Garotinho vê bom desempenho de Wladimir, mas critica secretários

Garotinho vê bom desempenho de Wladimir, mas critica secretários
  • Publishedmaio 15, 2023

O ex-governador Anthony Garotinho (União) tem uma avaliação positiva sobre a gestão do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (sem partido), com chance de reeleição no primeiro turno. No Manchete Podcast (veja o vídeo no fim do post) desta segunda-feira (18), no entanto, ele criticou políticas públicas desenvolvidas por alguns secretários e diz esperar que o filho faça escolhas melhores para o secretariado em um eventual segundo mandato. Não quis apontar nomes, segundo ele, porque são críticas genéricas de um cidadão campista, sem a intenção de interferir no governo. Em relação ao momento de pacificação na cidade, envolvendo Wladimir e o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (PL), Garotinho diz não concordar, mas que essa é uma decisão do prefeito.  

— Eu não concordo com o grupo político que o Wladimir fez composição em Campos. Eu tenho muitas diferenças de conduta, de visão de sociedade, visão de mundo, ideológica. Mas o prefeito é ele, não sou eu. Eu me reservo ao direito de criticar quando eu quero criticar e fico quieto, na maioria das vezes eu tenho ficado quieto. Não estou aqui para atrapalhar o desenvolvimento de Campos, nem o governo do Wladimir, que está se esforçando, está fazendo um bom governo, no ponto de vista dele, pessoal, como gestor. Eu tenho muitas críticas a algumas políticas públicas levadas a efeito pelos secretários, alguns deles.

Em um longo bate-papo, Garotinho também falou sobre a ascensão de Bacellar, que considerou “uma carona” com o atual governador. “A ascensão do Rodrigo Bacellar se dá muito mais pela amizade construída por ele num período da vida do Claudio Castro, quando ele (o governador) morou em Cambuci”, pontuou. Questionado se vê chance de outro campista volta a ser governador do Rio de Janeiro, sobretudo nesse momento de destaque de Bacellar na política estadual e do filho dele bem avaliado como prefeito, Garotinho disse que acha muito difícil que isso aconteça.

Como o blog mostrou nesse domingo (14), Garotinho revelou que vai voltar aos palcos neste ano (aqui), junto com Rosinha, com peça no Teatro de Bolso. O ex-governador ainda falou sobre processos judiciais, avaliou acertos e erros políticos do grupo que faz parte. Justificou o voto para presidente em Jair Bolsonaro (PL) e disse que não é bolsonarista. Citou a falta de apoio do Bolsonaro a Clarissa na campanha do último ano, lembrou do que classificou como um golpe parlamentar no impeachment de Dilma Rousseff (PT), a quem chamou de uma mulher honesta, e diz não ver bons sinais neste início do terceiro mandato Lula (PT).

Confira a íntegra da entrevista:

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