Vereadores da base de Wladimir já têm partidos definidos para outubro
Os 16 vereadores que atualmente compõem a base do prefeito Wladimir Garotinho (PP) já estão distribuídos nos partidos que vão apoiar o projeto de reeleição do prefeito. É clichê, mas já dizia o ex-governador mineiro Magalhães Pinto (1909-1996) que “política é como nuvem”. No quadro atual, os vereadores de mandato estão distribuídos em sete legendas. Mas o vento ainda pode soprar e trazer algumas mudanças, no período em que a janela partidária ficará aberta, de 7 de março a 5 de abril.
Os mais otimistas dos garotistas apostam em conseguir de 19 a 20 cadeiras no próximo ano. Aliás, nessa quinta-feira (29), Wladimir fez uma reunião com o pessoal do primeiro escalão do governo para reforçar as nominatas. No encontro, ficou estabelecido até que secretários que não queriam entrar na disputa eleitoral vão para o pleito, em nome do grupo. A meta é que o prefeito, se reeleito, tenha uma relação mais tranquila com a Câmara, bem diferente do que foi no atual mandato.
Distribuição dos vereadores nos partidos
O partido de Wladimir vai contar com quatro vereadores de mandato: Bruno Pezão (PL), Fred Rangel (PSD), Kassiano Tavares (PSD), além do ex-presidente da Casa Fábio Ribeiro (PSD), que atualmente está licenciado, na função de secretário de Obras, mas volta à Câmara em abril.
No PDT, três vereadores: Leon Gomes e Luciano Rio Lu continuam na sigla, que vai contar, também, com Cabo Alonsimar (Podemos).
O Podemos vai ter dois vereadores buscando a reeleição: Juninho Virgílio (União) e Pastor Marcos Elias (PSC). O grupo também contará com Dr. Edson Batista, que não buscará a reeleição, mas lançará o seu chefe de gabinete e antigo aliado, Fernando Machado, como candidato pela sigla.
No Republicanos, além de Anderson de Matos, que chega é Álvaro Oliveira (PSD). Suplente de vereador, ele exerceu o mandato do início da gestão Wladimir e fica até o próximo mês, tendo sido líder do governo durante todo o período.
Silvinho Martins continua no MDB, sigla que passará a ser também do vereador Marcione da Farmácia (União).
Abdu Neme (Avante) e Nilso Cardoso (União) são cotados para o PL. No entanto, ainda não há certeza se a sigla vai caminhar com Wladimir ou com o grupo do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União). O Avante seria a opção para ambos, num cenário em que o PL não fique com Wladimir.
Marquinho do Transporte (PDT) vai para o PSD. Será o único vereador de mandato na sigla, que contará com o reforço de Dudu Azevedo, nos bastidores chamado de “supercandidato” do prefeito.
Nuvens que podem mudar
O Agir é o único partido, ao menos por ora, da base de Wladimir que lançará nominata sem ter vereador de mandato. Mas não está descartada a possibilidade de alguma mudança de última hora.
Apesar de estar listado para o PL ou Avante, a depender de como a legenda ligada ao clã Bolsonaro vai caminhar em Campos, Nildo Cardoso estaria demonstrando interesse em se candidatar pelo PP de Wladimir.
Outra questão que pode mudar é Pezão e Kassiano na mesma sigla. Apesar de serem da base, os dois nitidamente trocam farpas nas sessões, sobretudo em questões relacionadas à Baixada Campista, quando ambos querem ser os responsáveis pelas indicações.
No mais, se não houver nenhum vendaval enquanto a janela estiver aberta, esta será a distribuição dos vereadores da base em Campos nos novos partidos.
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[…] destino para busca de mais um mandato na Câmara. Além do político da Baixada Campista (como o blog listou aqui), Abdu Neme (Avante) é outro vereador de mandato cotado para compor a […]
[…] destino para busca de mais um mandato na Câmara. Além do político da Baixada Campista (como o blog listou aqui), Abdu Neme (Avante) é outro vereador de mandato cotado para compor a […]
[…] Em 2018, o TSE decidiu que somente os eleitos em fim de mandato vigente poderão fazer a troca de legenda. Dessa forma, a regra abrange vereadoras e vereadores eleitos em 2020 e que vão se candidatar em outubro. Deputadas e deputados eleitos em 2022 só poderão usufruir da medida em 2026.CenárioEm Campos, o jornalista Arnaldo Neto, que faz parte do Manchete RJ, adiantou algumas trocas de partido por vereadores da base de governo. Para conferir as mudanças, basta clicar AQUI. […]
[…] Em 2018, o TSE decidiu que somente os eleitos em fim de mandato vigente poderão fazer a troca de legenda. Dessa forma, a regra abrange vereadoras e vereadores eleitos em 2020 e que vão se candidatar em outubro. Deputadas e deputados eleitos em 2022 só poderão usufruir da medida em 2026.CenárioEm Campos, o jornalista Arnaldo Neto, que faz parte do Manchete RJ, adiantou algumas trocas de partido por vereadores da base de governo. Para conferir as mudanças, basta clicar AQUI. […]
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