Prefeitura de Campos diz que crise vivida pela Santa Casa é de alçada administrativa interna
Após Cléber Glória, diretor da Santa Casa de Campos, divulgar um vídeo, nessa quinta-feira (20), relatando atrasos a fornecedores, queixas sobre a tabela SUS e atraso no repasse de verbas federais por parte da Prefeitura de Campos, a administração municipal soltou uma nota, na madrugada desta sexta (21), afirmando que a crise vivida pela instituição é “de alçada administrativa interna”. Ainda segundo a Prefeitura, os repasse feitos exclusivamente pelo município estão “rigorosamente em dia”. Confira o comunicado.
“A Prefeitura de Campos esclarece que os repasses de verbas aos hospitais contratualizados estão sendo feitos de forma regular, observando os trâmites e fluxos administrativos, estando nesse momento rigorosamente em dia com o repasse de todas as transferências de ordem Municipal, Estadual e Federal. A Prefeitura não pode se responsabilizar por repasses Estaduais e/ou Federais, caso eles ainda não estejam repassados ao Fundo Municipal.
No que diz respeito ao reajuste de tabela SUS, trata-se única e exclusivamente de competência do Governo Federal, sendo que Campos dos Goytacazes é um dos poucos Municípios brasileiros a realizar complementação de tabela sobre estes valores.
A crise vivida pela Santa Casa de Misericórdia é de alçada administrativa interna. Os débitos pretéritos do governo passado e alegados pela instituição foram ajuizados, com todos os processos sendo julgados improcedentes, impossibilitando assim o Município a propor novos acordos sobre as dívidas apontadas pelo Hospital.
A Prefeitura de Campos informa à população que de janeiro de 2021 até março de 2023 foram repassados mais de R$ 110 milhões à Santa de Misericórdia de Campos.
A Prefeitura reitera que se encontra rigorosamente em dia com os repasses Municipais, Estaduais e Federais que efetivamente foram processados, e reforça o seu compromisso de parcerias com os hospitais contratualizados no esforço de oferecer cada vez mais assistência em Saúde Pública à população”.