Castro reitera apoio a Bacellar e diz que Pampolha não é mais do seu grupo político

Castro reitera apoio a Bacellar e diz que Pampolha não é mais do seu grupo político
  • Publishedmarço 28, 2025

O governador Cláudio Castro (PL) não tem dúvida sobre o nome com o seu apoio para a sucessão. Como anunciou na entrega da Ponte da Integração (aqui), o escolhido é o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União). Em entrevista ao jornal O Globo (aqui), nesta sexta-feira (28), Castro não só reiterou sua posição, como novamente descartou a aliança com o seu vice, Thiago Pampolha (MDB):

— Ele não faz parte do meu grupo para que eu o apoie como governador. Preciso viabilizar meu candidato, que é o Rodrigo Bacellar. Não se trata de um demérito ao Thiago, nem de falta de capacidade, mas meu grupo político não pode entregar de bandeja a cadeira a alguém que não faz parte dele — disse o governador antes do evento “Caminhos do Brasil”, promovido pelo Globo, Valor Econômico e CBN.

Na entrevista, Castro afirma que não está falando mal do seu vice. Para o governador, Pampolha se afastou de seu grupo e passou a construir um projeto próprio ao trocar de partido. Em 2024, Pampolha deixou o União Brasil e comunicou a decisão ao governador na véspera da mudança. Ele havia sido escolhido vice justamente por integrar a legenda, em um acordo partidário.

Castro ainda manteve a possibilidade de não concorrer às eleições de 2026, caso Pampolha continue se colocando como candidato a governador. Ele precisaria deixar o governo até março, abrindo espaço para seu vice assumir o mandato, caso fosse concorrer a deputado federal ou senador.

— Se não houver entendimento, entre os dois que são os candidatos, vai me caber ficar na cadeira até o final e não ser candidato a nada.

Castro também foi questionado sobre possíveis negociações para que Pampolha desista da candidatura a governador, como uma indicação ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) ou o retorno à Secretaria de Meio Ambiente. Para o governador, porém, qualquer acordo deve ser conduzido entre Pampolha e Bacellar, e só depois submetido a ele. “Os dois candidatos têm que tratar entre eles e vir me perguntar ‘você aceita essa negociação?’. Aí eu digo se aceito ou não. Minha posição é muito cômoda. Hoje, não tem nenhuma negociação que tenha chegado até mim. Eles devem estar conversando”.

Fonte: O Globo

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