Cadeira na Câmara de SJB é definida por diferença de 5 votos
Depois de tentar entender o cálculo da distribuição das cadeiras e o motivo de o PSD ter feitos votos para eleger um vereador, mas foi impedido pelo desempenho individual (aqui), o blog continua com análises dos números da eleição proporcional em São João da Barra. A definição das últimas vagas ocorreu nos momentos finais da apuração, com diferenças apertadas em duas nominatas.
Na Federação Brasil da Esperança, a última cadeira foi decidida por 11 votos. Essa foi a vantagem de Caio César (PV), que disputou a segunda eleição consecutiva, sobre Aluizio Siqueira (PV), ex-vereador por três mandatos e presidente da Câmara por quatro biênios. Como o nome de Aluizio é mais conhecido do eleitorado, o que amplia a possibilidade de receber votos em diferentes pontos do município, foi necessário aguardar até o final para confirmar a vitória. E essa não foi a vitória mais apertada.
No União Brasil a situação foi mais complexa, quase que um teste cardíaco para cabos eleitorais, candidatos e seus familiares. A última parcial de totalização mudou o detentor da quinta cadeira do partido. Na penúltima, quem ficava com o mandato era Marcelo Roger, candidato pela segunda vez consecutiva. Ele já foi secretário de Assistência Social e de Pesca no município. Contudo, na última atualização, por cinco votos de diferença, o mandato ficou para Rodrigo Machado. Ex-secretário de Transporte e Trânsito do município, entrou na disputa por uma cadeira pela terceira vez seguida.
Para quem pensa que um voto não decide eleição, é um equívoco. No país, teve até eleição para prefeito desempatada no critério da idade, já que nas urnas ficou tudo igual (aqui. Em SJB não chegou a tanto no caso dos vereadores, mas foram poucos votos que definiram a composição da Câmara — sobretudo os cinco, no caso do União.
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